domingo, 30 de janeiro de 2011
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Uma fase..
Será que és uma estrela?!
Existem pessoas que são um sonho.
Um sonho pelo qual a gente dormiria a vida inteira.
Mas o destino vem e nos acorda violentamente...
E nos leva aquele sonho tão bom.
Existem pessoas que são estrelas.
Doces, luzes que enfeitam e iluminam
as noites escuras de nossas vidas.
Mas vem o amanhecer e nos rouba
com toda a sua claridade aquela estrela tão linda.
Existem pessoas que são flores.
Belezas discretas que alegram o nosso caminho.
Mas com o tempo, as flores murcham,
e nos enchem de saudade de sua cor e de seu perfume.
Existem, finalmente, as pessoas que são simplesmente amor.
Um amor doce como o mel de uma flor...
que desabrochou numa estrela
e que veio até nós num lindo sonho!
E ainda bem que são amor,
porque flores, estrelas ou sonhos,
mais cedo ou mais tarde, terminam...
mas o amor... O Amor não termina nunca
Se estivesses aqui
Bom seria se tu aqui estivesses,
Sentada ao meu lado contemplando o mar,
Olhava eu os teus olhos,
Beijava o teu sorriso,
E acariciava o teu cabelo.
Bom seria se tu aqui estivesses,
Para ouvir o bater do teu coração,
O som suave da tua voz,
Sentir o toque das tuas mãos,
E cheirar a tua pele.
Bom seria se tu aqui estivesses,
Para adormecer no teu peito,
Sonhar entre os teus braços,
Com o ondular do mar na areia,
Aquecidos pelo sol da primavera.
Bom seria se tu aqui estivesses,
Abraçados veríamos o voar das gaivotas,
Dizia-te do meu amor por ti…
Tocava de levezinho os teus lábios,
Murmurando a tua importância na minha vida.
Bom seria se tu aqui estivesses,
Comigo, Na Praia.
terça-feira, 16 de março de 2010
Give me a Kiss
“Dá-me um beijo” – pedi-te sem pensar duas vezes, pedi sem saber se estaria a ir depressa demais, apenas tinha a certeza que era isso que desejava naquele momento.
Não queria um beijo cinematográfico, queria apenas um beijo simples e complexo, doce e amargo, suave e intenso, queria um beijo fácil de dar e difícil de esquecer.
Queria apenas sentir a suavidade dos teus lábios tocarem nos meus e as tuas mãos acariciarem-me o rosto, sentir o calor do teu corpo junto ao meu e poder repousar as minhas mãos sobre o teu pescoço.
Queria apenas isso e nada mais…
“Dá-me um beijo” – sim beija-me como na primeira vez, com receio, com hesitações.
“Dá-me um beijo” hoje, porque hoje quero tudo e amanhã poderei não querer nada.
Do not talk, do not tell
Não fales, não digas nada, porque por vezes, o silêncio é a resposta.
Deixa-me apenas descansar a cabeça no teu peito e sentir o calor do teu corpo junto ao meu, abraça-me com amor e com ternura, deixa-me fechar os olhos enquanto as lágrimas correm pelo meu rosto…
Deixa-me ficar assim, calado, imóvel, não faças nada, não perguntes coisa alguma, apenas deixa-me ficar assim…
Acaricia-me os cabelos, sente a sua suavidade, acaricia-os um pouco mais enquanto que a minha cabeça escorrega pelo teu tronco para repousar nas tuas pernas…
Deixa-me ficar assim, calado, imóvel, não faças nada, não perguntes coisa alguma, apenas deixa-me descansar e adormecer no teu colo.
Porque por vezes, o silêncio é a resposta para a pergunta que nunca se fez.
The Dream
Hoje sonhei contigo, sonhei que tinhas vindo ter comigo…
…suponho que querias falar acerca de algo ou talvez de nós, daquele nós que um dia existiu, mas que já não existe pelo menos na minha cabeça e no meu coração.
“Amo-te”, foram as palavras que se fizeram desenhar e ouvir através dos teus lábios, disseste “Amo-te” pela primeira vez, logo nos meus sonhos, logo quando eu já nem me importava com isso.
Fugia de ti, não sei porquê mas fugia, não queria estar perto de ti, talvez por ter a verdadeira consciência de que não seria capaz de te resistir, mesmo sabendo que era apenas um sonho.
Pegaste num dos meus braços com força e fizeste com que o meu corpo se virasse de frente para ti…
…lentamente aproximaste a tua boca à minha…
…os nossos lábios tocaram-se…
…beijaram-se…
…e eu deixei…
…Até que…
Tomei consciência do que estava acontecer e afastei-te para longe de mim…
…corri novamente…
“Amo-te” – disseste-me de modo a que eu ouvisse.
O meu olhar foi de encontro ao teu e de relance disse-te:
“_ Teria sido tão bom que o tivesses dito mais cedo, pois agora, já é tarde.”
As lágrimas correram-me pelo rosto, acariciando-me a face, escorregando pelo meu queixo para caírem sobre o meu peito.
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