terça-feira, 16 de março de 2010

Everything and Nothing


Por vezes o “tudo” e o “nada” confundem-se…
Por vezes queremos tudo, mas ao mesmo tempo não queremos nada…
Por vezes não queremos ouvir uma única palavra, queremos apenas senti-la sem a escutar…
Por vezes…
Por vezes, apenas quero enroscar o meu corpo ao teu, sentir-me protegido naqueles dias em que sinto a tua falta, naqueles dias em que tudo parece estar mal, que tudo parece ter perdido a cor…
Por vezes, não quero ouvir um “Amo-te”, quero apenas sentir que de facto me amas, que de facto eu sou tudo e nada…
Por vezes, sinto-me bem quando te abraço, quando me pegas na mão apanhando-me de surpresa ou então quando soltas um daqueles teus sorrisos que me deixam completamente fascinado…
Por vezes, basta que me deixes repousar o meu rosto no teu peito, que me deixes escutar os batimentos do teu coração enquanto afagas-me os cabelos, enquanto que os acaricias com as tuas mãos, enquanto cada fio de cabelo passa entre os teus dedos...
Por vezes, quero apenas que me deixes estar calado sem nada dizer, que exista o silencio, que exista tudo e nada…

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